Parágrafo inspirado pelo texto: Para além do corpo cravado de likes: a revolução deverá ser lúdica!
No texto “Para além do corpo cravado de likes: a revolução deverá ser lúdica!”, José Cabral salienta o fim da distinção entre público e privado por meio das redes sociais. Assim, pode-se observar o mundo virtual como um espaço amplo e livre, aberto a todos que desejarem utilizá-lo, porém esse conceito de liberdade é totalmente falso, visto que há um controle de dados por meio Cibernético cruzando todos os nossos gostos e afinidades, deixando-nos alienados dentro de “muros" invisíveis, dando a impressão de que estamos repletos de informações quando na verdade estamos limitados. Além disso, a geração atual enxerga nas redes sociais um espaço para obter status social e socializar por meio da exposição de selfies, vídeos e opiniões que ao se tornarem públicos tornam-se também suscetíveis a respostas de diversos tipos: favoráveis, contrárias e, muitas vezes, ofensivas o que gera trânsito de comunicação e debates sobre certo e errado. Logo, encontramos nesses debates virtuais a ideia de política em que as redes sociais se tornam as novas ágoras, que nos primórdios eram compreendidas como um espaço com edificações dentro da polis destinadas à reuniões de todos os tipos (incluindo as de esfera política) dando a ideia de separação física entre o público e o privado por meio da arquitetura, sendo tal distinção inexistente atualmente. Desse modo, o controle de informação que antes era feito através da arquitetura, hoje é realizado ciberneticamente e traz a necessidade de reinvenção tanto da política quanto da arquitetura para que tais vertentes se adaptem ao mudo atual.
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